Sobre as Flores
Os Açores
Conhecidas pelas suas belezas naturais e premiadas em categorias como Turismo Sustentável ou Turismo de Aventura, as 9 ilhas dos Açores, compõem um arquipélago de uma beleza singular, que durante séculos tem encantado visitantes e apaixonado residentes.
Oficialmente Região Autónoma dos Açores, é um arquipélago transcontinental, de natureza vulcânica, e um território autónomo da República Portuguesa, situado no Atlântico Nordeste, dotado de autonomia política e administrativa.
Sob o ponto de vista geográfico, as ilhas distribuem-se por três grupos: o grupo ocidental, constituído pelas ilhas do Corvo e das Flores; o grupo central, formado pelas ilhas Graciosa, Terceira, São Jorge, Faial e Pico; e o grupo oriental, materializado pelas ilhas de São Miguel e de Santa Maria. A sua população atual (dados de 2021) ronda os 236.657 habitantes.

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Se está interessado na história, cultura e outros fatos sobre as Flores, aqui vai encontrar informação que poderá ajudar a conhecer um pouco mais.
Idioma oficial: Português Religião: Católica Moeda oficial: Euro (€)
Geografia
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Clima
Situada a meio do Oceano Atlântico, No centro da zona de anticiclones dos Açores, banhada por uma corrente de águas quentes do Golfo, as Flores goza da temperatura de um clima moderado marítimo, sem grandes variações na temperatura e com uma média anual de 24º Celsius. É frequente a existência de aguaceiros aos quais se seguem períodos de Sol, especialmente nos meses de Outubro a Abril.
A ilha foi descoberta por Portugueses por volta de 1452 – por Diogo de Teive e seu filho. Em 1470, Willem van de Haegen, fidalgo flamengo, iniciou no Vale da Ribeira da Cruz uma experiência de povoamento.
O afastamento da ilha e a falta de ligações regulares por barco, que permitissem a exportação da planta tintureira Pastel, para a Flandres, levaram-no a abandonar a ilha poucos anos depois. Sob a orientação do capitão-donatário João da Fonseca de Évora foi retomado, a partir de 1504, o povoamento da ilha com colonos do reino, muitos vindos da Terceira e alguns da Madeira. Em 1515 as Lajes eram vila, em 1548 foi a vez de Santa Cruz. Nos finais de quinhentos, Ponta Delgada, a Norte, também já havia sido erigida paróquia.
O aeroporto e as modernas instalações portuárias quebraram o isolamento das Flores, inserindo-se na dinâmica de progresso dos Açores. Atualmente, a agricultura, a pecuária e os lacticínios são o suporte económico da ilha, juntando-se a estes o Turismo.
Crateras, lagoas, ribeiras e cascatas marcam a paisagem da ilha. A água das ribeiras corre indiferente à superfície do planalto central ou veloz nas quedas de água e ao longo de extensos e profundos vales. A ilha apresenta sete crateras vulcânicas que se transformaram em belas lagoas. Vegetação abundante e cachos de flores nascidas nas encostas compõem o cenário natural envolvente. Destacam-se ainda a Rocha dos Bordões e o Ilhéu de Monchique que representa o pedaço de terra mais ocidental do continente europeu. Esta rocha negra põe um ponto final na Europa e serve de prefácio à descoberta de uma ilha e um arquipélago. A zona da Fajã Grande – Fajãzinha constitui uma das mais belas paisagens litorais dos Açores pelas suas duas dezenas de imponentes quedas de água, com destaque para a da Ribeira Grande, que se despenha num salto de 300 metros.
Durante séculos as ilhas do grupo ocidental viveram algo isoladas, fruto do seu distanciamento às restantes ilhas do arquipélago, como tal, os habitantes aprenderam a confiar na produção local como base da alimentação.
No Inverno, com as dificuldades de saída para o mar em busca de peixe, a carne suína servia muitas vezes de sustento. A cozinhada de porco ficou como testemunho desse tempo: carnes de porco em salmoura, depois de demolhadas, são cozidas e servidas com batata e couve. Inhame com linguiça e sopa de agrião juntam-se à ementa mais tradicional das Flores.
O mar envolvente é generoso e estimula a imaginação culinária dos florentinos. Nas tortas de erva patinha alia-se o conceito de omeleta com as algas marinhas que crescem à beira-mar. O peixe, que faz parte do património gastronómico tradicional da ilha, é apresentado em receitas diversas, como a albacora assada no forno e a caldeirada de congro.
A Festa do Emigrante serve de homenagem aos florentinos que partiram em busca de melhores condições de vida, mas que nunca deixam de regressar anualmente à terra-mãe. O festejo popular, lugar de reencontro de velhos amigos, marca o calendário da ilha durante o mês de Julho.
Um pouco antes, a 24 de Junho, celebra-se o São João. A devoção ao padroeiro remonta aos povoadores vindos da Terceira e manteve-se forte ao longo dos séculos. Como no resto do arquipélago, a Festa do Espírito Santo decorre de Maio a Setembro e este culto ganha atmosfera especialmente colorida em Santa Cruz, com arcos de flores que enfeitam as ruas.
Em Agosto o Cais das Poças em Santa Cruz das Flores dá ainda mais vida ao concelho com animação noturna e festejos populares.